Tudo começou com uma reportagem do jornal Folha de São Paulo no dia 05 de setembro intitulada “Consumidor pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. O texto afirmava que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, teria sido a culpada por um gasto indevido de R$ 989 milhões de reais entre 2003 e 2005, quando ela estava a frente do Ministério de Minas e Energia.  

Segundo a publicação, o gasto foi causado por um erro de cálculo da ministra, que teria sido alertada três vezes pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a falha e não teria tomado nenhuma providência.

Dilma se explicou. Falou que a lei foi criada no governo FHC e que ela também não concordava com o fato de que pessoas que consumissem menos de 80 kw/h por mês estariam isentos de pagar a conta de luz. Ela afirmou que tomou algumas providências, mas que a lei era falha e não previa, por exemplo, que quem tivesse uma casa de praia podia ter consumo baixo mensal e, mesmo não sendo de baixa renda, também estaria isento do pagamento.

Tudo explicado? Não para os internautas pró-Dilma. A partir da publicação dessa matéria, deu-se inicio a um movimento anti-folha no microblog Twitter. Utilizado a hashtag (marcação) #DilmaFactsByFolha (Fatos de Dilma pela Folha) os internautas criaram diversas situações em que Dilma seria culpada, das mais absurdas às mais engraçadas. Em quatro dias foram mais de 45 mil mensagens postadas no microblog utilizando a tal marcação.

Até Suzana Singer, ombudsman da Folha, comentou o caso no domingo seguinte fazendo duras críticas à postura que o jornal teve. Em seu próprio texto ela citou alguns exemplos engraçados que surgiram no microblog como: “Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4”, “Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!”, “Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança” e talvez a mais pertinente:  “Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha”.

 Lendo a matéria na íntegra é possível perceber que, do lead ao último ponto final, o jornal acusa Dilma e apenas ela pelo gasto inadequado.  

Talvez o jornalista Rubens Valente, que assina a matéria, tenha se esquecido de ler a parte do manual de redação do veículo em que trabalha, que prega o apartidarismo e a isenção (pelo menos no papel).

Eu, e certamente muitos dos internautas que participaram da manifestação, não quero tomar as dores de Dilma e dizer que ela está sendo injustiçada. Porém a candidata foi extremamente pertinente em dizer que não se muda uma lei de um dia para o outro e que não havia um cadastro prévio para se distinguir quem era rico e gastava pouco de quem era pobre e merecia a isenção da conta de luz.

Porém, a Folha de São Paulo tem se mostrado cruel e insistente em querer sempre colocar a candidata na berlinda em qualquer situação e a qualquer preço. É preciso ter cuidado com tais negligências para que a credibilidade, o bem mais valioso para um veículo de comunicação, não seja destruída em troca de uma ideologia política tão explícita.

Se estivesse vivo, o cantor John Lennon faria 70 anos hoje!

Para celebrar a data, o Google mudou sua página inicial para prestar uma homenagem ao cantor.

A logomarca tradicional foi alterada e desenhos que remetem ao artista foram acrescentados. Além disso, os internautas puderam assistir a um pequeno vídeo com uma animação e “Imagine” ao fundo.

O Brasil tem agora sua rede social voltada para o entretenimento. O Guidu pretende reunir pessoas que tenham interesse de opinar ou receber informações sobre bares, festas e restaurantes do país.

A ideia partiu das experiência dos empreendedores do ramo Paulo Veras e Marcus Andrade.

Atualmente o site já possui cerca de três mil estabelecimentos cadastrados, mas a meta é chegar a 10 milhões.

Na rede social é possível trocar opiniões e saber mais informações sobre os lugares mais badalados do país.

Os idealizadores afirmam que o mais interessante da rede é que as pessoas dão suas opiniões umas para as outras, são consumidores falando para consumidores, sem críticos ou especialistas no ramo.

O serviço pode ser acessado pelo guidu.com.br, mas, até agora só cobre a cidade de São Paulo. A previsão é que ele chegue a mais duas cidades até o final deste ano e nas principais capitais em 2011.

O humorista Tom Calvancante resolveu repetir a dose e satirizar mais um candidato de Minas. Dessa vez em dose dupla.

A história da internet

Publicado: 22/09/2010 em Uncategorized

Muitos anos depois…

Estava passeando pelo Youtube e encontrei vídeos interessantes.

Vou postando aos poucos pra ninguém pegar birra do meu blog.

Os primeiros escolhidos foram esses três vídeos de uma série que eu adoro:

Papo Furado – com Rafinha Bastos e Marcelo Mansfield.

Programa “Em Pauta”

Publicado: 23/08/2010 em Uncategorized

Gravado no final do ano passado e apresentado pela minha pessoa, o programa Em Pauta falou sobre redes sociais (novidade).  Os entrevistados foram os jornalistas Marcelo Sander e Raquel Camargo. Ambos mandam muito bem quando o assunto é internet.

Vejam:

No terceiro encontro do ciclo de debates Fala Tas, promovido pelo UniBH, a temática escolhida para permear a discussão foram as tendências e os rumos da comunicação.

 O evento reuniu grandes nomes da comunicação brasileira como o diretor-presidente da rádio Itatiaia, Emanuel Carneiro, o criador do Portal Uai, Geraldo Teixeira da Costa Neto, o jornalista Caco Barcelos e, mediando a conversa, o jornalista e apresentador do programa CQC, Marcelo Tas.

 As primeiras discussões foram acerca do novo perfil do leitor que surgiu com o advento da internet e de como as emissoras de rádio e TV e os veículos de comunicação impressos se adéquam a rede mundial de computadores. “Até alguns anos, havia três pilares na mídia: o rádio, o jornal impresso e a TV. Agora há um quarto pilar chamado internet. Os meios se adaptaram a ela”, afirmou Emanuel Carneiro. “O rádio não tem mais um ouvinte apegado ao radinho, ele está no celular, na internet e em outras plataformas”, concluiu.

 Pela primeira vez, o encontro contou com a presença maciça de alunos dos cursos de comunicação de diversas instituições de ensino de Belo Horizonte, que demonstraram reconhecimento da importância do evento para os futuros profissionais de comunicação. 

 Credibilidade – Geraldo Teixeira da Costa Neto falou sobre o aumento da credibilidade na internet nos últimos anos. Atualmente, os boatos correm pela internet e se tornam virais, sem preocupação com a veracidade dos fatos. “O consumidor de notícias hoje é muito mais exigente”, afirmou Costa Neto, atentando para a importância da apuração. Os jornalistas falaram sobre o quanto é importante não acreditar em tudo o que é publicado na web e apurar o máximo possível antes de transformar rumores em notícias.

 Colaborativo – Com o surgimento de novas mídias, a produção de conteúdo se democratizou. Todos aqueles que têm acesso à internet e um celular com algumas funções como câmera e gravador já podem “furar” grandes veículos e dar uma notícia com mais antecedência. “Hoje, não é mais importante correr para dar uma notícia primeiro e, sim, procurar dar a notícia da melhor maneira possível”, completou Caco Barcelos.  Tas citou o exemplo de um motoboy paulista que criou um site para postar suas “coberturas” exclusivas feitas nas ruas de São Paulo.

 Profissional de comunicação – As mudanças trazidas pela popularização da internet fizeram com o que as exigências de mercado para os profissionais de comunicação também se alterasse. Segundo Costa Neto, os profissionais que pretendem se inserir em um grande veículo de comunicação devem, além de saber falar sobre algum assunto com autoridade, ser convergente e saber adaptar o conteúdo a todas as mídias.

 O Fala Tas é realizado mensalmente pelo UniBH. O próximo encontro será no dia 29 de setembro. O tema abordado será eleições. Mais informações pelo www.falatas.com.br.

*Cobertura feita por Letícia Silva para Lab. Convergência de Mídias do UniBH. Disponível em unibh.br/jornalismo

Lu Cafaggi

Publicado: 15/06/2010 em Uncategorized

Há mais ou menos um mês, entrevistei uma menina tímida e recatada, dona de uma habilidade ímpar para o desenho. Conheçam um pouco da ilustradora Luciana Caffagi.

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A estudante de jornalismo Luciana Cafaggi, 22, foi a responsável pelos belíssimos desenhos que adornaram a edição de junho do Jornal Impressão. A precoce ilustradora iniciou seus primeiros traços com apenas cinco anos. Hoje, suas ilustrações são frequentemente encontradas nas páginas do jornal.

Influenciada pelo irmão, que é cartunista, a ilustradora vê sua maneira artesanal de desenhar como um diferencial.

Hoje em dia encontramos muito trabalho feito no computador, com photoshop…Eu faço tudo a mão e deixo até aparecer os primeiros riscos por trás da arte final.

Apreciadora de tirinhas em quadrinhos, Lu criou uma série delas, nomeada “Los Pantozelos”, que é a história de uma garotinha e seu cachorro. Elas são publicadas semanalmente no seu blog, que leva o mesmo nome da tira. Além de divulgar seus trabalhos, o blog ajuda Lu a manter diálogo com os admiradores de seus desenhos.

Através do papel, ela prefere dar vida à personagens femininas, devido aos traços marcantes e as curvas inerentes às mulheres. Em seu blog ela explica a preferência:

Eu gosto de desenhar meninas. Talvez seja por causa dos traços delicados. Talvez, por ser menina também, eu entenda melhor o jeito todo delas e isto faça com que minhas meninas sejam sempre mais expressivas que meus meninos.

Lu ainda explica que as gordinhas são ainda mais interessantes de desenhar.

Gordinhas tem bochechas mordiscantes como as de uma criança. Gordinhas são aconchegantes, tem aqueles “furinhos” legais nas mãos e umas curvas doces que brotam no papel naturalmente.

Para ilustrar o dossiê “os sete pecados capitais”, do Impressão, foi criada apenas uma personagem, que expressa em cada ilustração, a prática de um desses pecados.

Além das suas ilustrações, Lu Cafaggi dedica seu tempo a outra paixão: o jornalismo.

Clique aqui para conferir seu trabalho.

O laboratório de Mídias Convergentes do UniBH orgulhosamente apresenta… Os resultados de um belíssimo trabalho em equipe:

Marcelo Tas e convidados debatem Futebol, tecnologias e jornalismo

A 28 dias para a abertura oficial dos jogos da Copa do Mundo na África, grandes convidados debateram o tema, na noite de ontem, no Teatro Ney Soares.

O debate contou com a presença do comentarista da ESPN Brasil, Celso Dario Unzelte, do vice-presidente da Rádio Itatiaia, Cláudio Emanuel Carneiro e o editor de esportes do jornal Estado de Minas, Cláudio Arreguy. A mediação ficou por conta do jornalista e apresentador do programa CQC, Marcelo Tas.

Na abertura do evento, que foi transmitido ao vivo pela TV Uni e via internet através do falatas.com.br, o presidente da Anima Educação, professor Daniel Castanho falou sobre a importância de “abrir as paredes da sala de aula”. Castanho explicou também porque Tas foi o escolhido para mediar estes encontros mensais. “Por onde ele passa, ele revoluciona, ele reinventa”.

O primeiro tema proposto por Tas foi o que será feito nos veículos em que os convidados trabalham.

Em todos os casos há uma mobilização de uma equipe para ir até a África e de todos os que ficam no Brasil. Celso Unzelte falou que o programa que ele apresenta na ESPN, Loucos por Futebol, mudará de nome durante o evento e se tornará Loucos por Copa. Na Itatiaia, que cobre copas do mundo desde 1958, haverá um link digital da África para o Brasil, que transportará informações 24 horas. Cláudio Carneiro explicou que, por um problema com as normas que liberam a transmissão digital, a Itatiaia ainda não poderá transmitir digitalmente para os seus ouvintes. Esta será a primeira copa com cobertura unificada do Super Esportes, departamento de esportes dos Diários Associados. Dois profissionais irão para a África.  Arreguy falou sobre a burocracia para se conseguir credenciais para esse tipo de cobertura.

Tas questionou sobre o papel do futebol no mundo atual. Futebol ainda é o evento mais visto mundialmente? Os debatedores afirmaram que sim. Carneiro falou dos problemas operacionais de transmissão e dos altos custos para se cobrir uma copa do mundo. “O futebol virou comércio”, disse. Arreguy acrescentou que é importante ampliar o número de nações participantes nos jogos da copa para “aumentar o interesse e o patriotismo das pessoas”.

As seleções favoritas de cada um foram o terceiro tópico de discussão. O Brasil foi unanimidade. Apesar de nenhum dos convidados concordarem plenamente com a escalação feita por Dunga, eles acreditam que o Brasil sempre é favorito. Itália, Alemanha e Argentina foram as outras seleções bem cotadas.

Ao falar de seleções favoritas, o assunto Dunga é inevitável. Tas expressou sua opinião sobre a seleção. “Muitos volantes e ninguém na direção”. Os convidados completaram. Aspectos como a falta de um líder, a ausência de talento no time escalado e a teimosia de Dunga nortearam os comentários. “Não chamar o Neymar (Santos) é opção, mas chamar o Grafite (Wolfsburg – Alemanha) é provocação”, alertou Unzelte.

O último tema debatido pelos convidados foi a situação dos estádios brasileiros para receber abertura da copa de 2014. A FIFA deu nota zero para a grande maioria dos estádios. Tas perguntou aos convidados como o Brasil deveria estar se preparando para recepcionar um evento desta grandeza e abordou que o Mineirão pode ser a melhor opção para sediar os jogos da abertura.

Os convidados abordaram aspectos positivos e negativos de Belo Horizonte para recepcionar o evento. “O estádio é importante, mas não é tudo”, observou Unzelte. A rede hoteleira da cidade é insuficiente e as burocracias aeroviárias também são um empecilho. Arreguy falou das obras de sustentação que estão sendo realizadas no estádio. As melhorias que estão e poderão ser realizadas em Belo Horizonte, como o grande número de obras, também foram debatidas como uma consequência positiva da recepção dos jogos.

Perguntas da plateia

Tas abriu para perguntas dos alunos, que foram em torno da escalação de Dunga, das questões operacionais da copa ser realizada na África, o fato dos campeonatos serem interrompidos pela copa do mundo, a transmissão digital dos jogos pelo rádio e como os grandes veículos lidam com a instantaneidade da internet e das redes sociais.

Para finalizar o debate, os convidados falaram sobre a maneira como os veículos estão se relacionando com a velocidade da internet. Unzelte observou que toda vez que um novo meio de comunicação surge, o anterior é condenado. Eles explicaram a importância de não se ater somente ao fato e fazer novas abordagens, principalmente na mídia impressa, que sempre é a última a noticiar um acontecimento. Falaram também da necessidade de mudança dos meios para esta nova realidade que é a internet. “O jornal tem que caminhar lado a lado com a internet”, finalizou Arreguy.

Os debates do Fala Tas acontecerão uma vez por mês até o final do ano, sempre com a mediação de Marcelo Tas. A cada encontro um tema diferente. Para o mês de junho o tema é “Universidades da quebrada”.

Veja a galeria de fotos

Veja os vídeos da entrevista exclusiva

FICHA TÉCNICA

FOTOS: Fabíola Prado

TEXTO: Letícia Silva

IMAGENS: Tomaz Amâncio (câmera) e Junia Brasil (repórter)

COORDENAÇÃO: Professora Lorena Tárcia